segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Na viagem de dentro

Na madrugada a gente vê

O que nunca sob os olhos da lua cheia acontece

É quando a gente esquece que vive

E faz o que foi sonho, sente o que foi poesia indiscreta,

Se finge de ator enquanto é poeta,

Fala que é amor enquanto é pedra,

Pensa que é concreto enquanto é verdade

Uma mentira dita enquanto a geladeira estava aberta

E você procurava tudo enquanto pensava em nada e estava certa...


Na madrugada tudo pode acontecer

Basta ser esperta e comer chocolate gelado

Você pode não ser receita secreta,

Mas na madrugada vira beijo escondido atrás do porta retrato.


Luiz Aguinaldo Ponton Cuaglio

Aluno de Letras - UNIESP Ribeirão Preto - SP

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